Quero primeiro pedir desculpas por ter ficado esse tempo sumida, como sempre a correria me fez desaparecer, já estava com saudades de postar aqui no Princesa da Pureza...
Bom hoje quero compartilhar com vocês um dos meus trechos preferidos do livro Eu disse Adeus ao Namoro de Joshua Harris. Através desse capítulo Deus falou muito comigo com relação a redenção dos pecados cometidos no passado, espero que Deus trabalhe no coração de vocês assim como Ele trabalhou no meu...
O capítulo é um pouquinho grande mas vale muito a pena ler ok...
Então aí vai...
Normalmente eu não compartilho os meus sonhos, mas eu gostaria de falar sobre um que mexeu muito comigo.
Como cristãos, nós “sabemos” certas coisas como “Jesus me ama” e “Cristo morreu pêlos pecadores”. Nós já ouvimos estas frases inúmeras vezes, mas a poeira da familiaridade pode ofuscar a glória destas verdades simples. Temos que tirar o pó e nos lembrar do poder que elas possuem, capaz de transformar vidas.
Um sonho que tive numa noite úmida ao visitar um pastor em Porto Rico me fez lembrar destas verdades. Ele resumia o que Jesus Cristo fez por mim e por você.
Eu o compartilho aqui, pois precisamos de nos relembrar da graça de Deus, após um capítulo sobre a importância de lutar pela pureza. Para alguns, inclusive eu, uma discussão sobre a pureza é um exercício de remorso - ela nos lembra da nossa impureza e das vezes em que falhamos.
Talvez você tenha estragado tudo. Talvez você reflita nas ações passadas e estremeça de remorso. A pureza parece ser uma causa perdida. Este sonho, chamado de “O Quarto”, é dedicado a você.
E então sem ninguém me contar, eu soube exatamente onde estava. Este quarto sem vida com os seus pequenos arquivos era um sistema de catalogação da minha vida. Aqui estavam anotadas as ações de cada momento meu, grande ou pequeno, com um detalhe que a minha memória não poderia igualar.
Fui tomado por uma sensação de admiração e curiosidade, acompanhada de horror, quando comecei a abrir arquivos aleatoriamente e explorar os seus conteúdos. Alguns me trouxeram alegria e agradáveis memórias; outros uma sensação de vergonha e arrependimento tão intensa que até olhava por cima do ombro para ver se havia alguém observando. Um arquivo chamado “Amigos” estava ao lado de um marcado “Amigos a quem traí.”
Quando eu abri o arquivo chamado “Canções que ouvi,” eu me dei conta de que os arquivos cresciam em profundidade para caber o seu conteúdo. As fichas estavam guardadas bem apertadas, e ainda assim ao final de dois ou três metros, ainda não tinha chegado ao fundo da gaveta. Eu a fechei, envergonhado, nem tanto pela qualidade da música, mas pela enorme quantidade de tempo que eu sabia que aquele arquivo representava.
Quando cheguei a um arquivo chamado “Pensamentos Impuros,” senti um frio correr pelo corpo. Abri o arquivo apenas uns dois centímetros, sem querer testar o seu tamanho. Arrepiei com o conteúdo detalhado. Me senti mal só de pensar em que um momento como aquele tinha sido registrado.
Derrotado e absolutamente desamparado, guardei o arquivo no seu lugar. Apoiando a testa contra a parede, soltei um longo suspiro de autocomiseração. E então eu o vi. O título dizia: “Pessoas a quem compartilhei o evangelho.” O puxador estava mais brilhante que aqueles ao seu redor, mais novo, quase sem uso. Eu puxei a gaveta e saiu na minha mão uma pequena caixa de no máximo oito centímetros de comprimento. Eu podia contar as fichas em uma mão.
E então vieram as lágrimas. Comecei a chorar. Os soluços eram tão profundos que a dor começava no estômago e me sacudia todo. Caí de joelhos e chorei. Gritei sem constrangimento, por causa da esmagadora vergonha de tudo aquilo. As fileiras de gavetas dos arquivos giravam em meus olhos cheios de lágrimas. Ninguém jamais deveria saber deste quarto. Eu devia trancá-lo e esconder a chave.
Mas então, ao limpar as lágrimas, eu O vi. Não, por favor, Ele não. Não neste lugar. Ô, qualquer um, menos Jesus.
Eu assistia, sem poder fazer nada, enquanto ele começava a abrir os arquivos e ler as fichas. Eu não aguentava ver a Sua reação. E nos momentos em que consegui olhar na sua face, eu vi uma tristeza mais profunda do que a minha. Parecia que Ele intuitivamente ia para as piores caixas. Por que Ele tinha que ler cada uma delas?
Finalmente Ele se virou e me olhou lá do outro lado do quarto. Ele olhou para mim cheio de compaixão nos olhos. Mas esta era uma compaixão que não me deixou irado. Abaixei a cabeça, cobri o meu rosto com as mãos e comecei a chorar de novo. Ele se aproximou e colocou o Seu braço em volta de mim. Ele poderia ter dito tantas coisas. Mas não disse uma palavra. Apenas chorou comigo.
Para pecadores como você e eu, existe uma boa notícia: Cristo pagou a nossa dívida. Ele cobriu o nosso pecado com o Seu sangue; Ele se esqueceu do passado. A pureza começa hoje. “Portanto, deixemos de lado as obras das trevas e revistamo-nos da armadura da luz.” (Rm 13:12) Reconhecidamente alguns terão mais para deixar de lado do que outros - mais memórias, mais sofrimentos, mais desgosto. Mas o passado não precisa determinar o futuro. Nós temos escolhas neste momento sobre como viveremos. Será que vamos colocar o nosso coração em Deus e andar em Seus caminhos? “Comportemo-nos com decência,” continua a passagem de Romanos, “... não em orgias e bebedeiras... Pelo contrário, revistam-se do Senhor Jesus Cristo e não fiquem premeditando como satisfazer os desejos da carne.” (Rm 13:13-14)
Nenhum de nós pode se apresentar diante de Deus completamente puro. Todos somos pecadores. Mas independente de quão imundos sejam os trapos da nossa violação, em um momento de verdadeira entrega, o coração voltado para Deus perde a sua impureza. Deus nos veste na retidão de Cristo. Ele não vê mais os nossos pecados, Ele transfere a pureza de Jesus para nós. Então se veja como Deus o vê - vestido de branco radiante, puro, justificado.
E aí Princesas o que acharam desse texto...
É maravilhoso entender o que Cristo fez por nós, assumiu nossas culpas, nossas ofensas e nos deu vestes de pureza... Louvado seja Ele por isso...
Bom Princesas é isso...
Não deixem de comentar ok...
bjoO
Shalom Yeshua
Bruna Porto